—
Podemos dividir o trabalho dos guardiões
em comandos — começou a falar o especialista. — À semelhança do que ocorre com um grande contingente de indivíduos
responsável pela manutenção
da segurança, cada grupo abarca
um aspecto particular. De uma forma didática, apenas para facilitar o
entendimento de vocês, apresento um quadro condensado ou simplificado dessa
estrutura.
"Primeiramente, no sétimo
nível, o mais elementar, temos os guardiões cuja incumbência é a guarda e a
segurança de caráter pessoal. Sua atividade é voltada para o equilíbrio das
energias e para a defesa de indivíduos, e por isso são erroneamente confundidos
com os chamados anjos de guarda pessoais.
Diríamos que são os recrutas do
plano astral, pois, em sua maioria, são espíritos recentemente advindos da
realidade física, que encontram nessa tarefa uma ocupação que é útil e, ao
mesmo tempo, oferece vasta possibilidade de desenvolvimento das aptidões do
lado de cá. Naturalmente, estão sob a orientação de outros mais
experientes."
Tomando
a palavra, um dos espíritos presentes se pronunciou:
—
Nessa classe de guardiões, podemos
identificar aqueles que, na Terra, integraram as corporações militares?
—
Também estes, mas não só — respondeu
Jamar. — Há espíritos familiares, parentes ou amigos que, mesmo sem experiência
na área militar, são capazes de inspirar a manutenção do equilíbrio ou de
abraçar um compromisso com vistas à defesa das pessoas que lhes são caras. É
válido lembrar que cada indivíduo tem a companhia espiritual compatível com o
alcance e a importância da tarefa que desempenha, segundo a perspectiva dos
imortais. Contraria a lógica mais elementar pensar que quem tem uma dose
acentuada de responsabilidade, cujo trabalho é de importância vital e gera
grandes repercussões, possa ser assessorado apenas por um espírito amigo ou
familiar. Existem casos em que a
pessoa tem em suas mãos uma obra de extrema relevância, o que evidentemente
determina a necessidade da presença de guardiões mais especializados ao seu
lado.
Prosseguindo
nas explicações a respeito dos guardiões, Jamar cedeu a palavra a Pai João:
— Pois bem, meus filhos
— iniciou o pai-velho, revezando-se com Jamar. — A seguir, adiante dessa classe de seres que se envolve com casos
particulares e individuais, encontraremos, na sexta posição da hierarquia
astral, aqueles guardiões responsáveis por ruas, bairros e casas. Estes sim,
são espíritos que, quando encarnados, em sua esmagadora maioria, tiveram algum
tipo de vivência como militares, policiais, detetives ou seguranças. Em regra,
o espírito é aproveitado do lado de cá de acordo com as tendências que possui,
aliadas à bagagem que traz e com a qual se afinizou durante o período
reencarnatório.
Esses guardiões ou agentes da
segurança astral cotidianamente evitam o assédio de inteligências perversas e
desequilibradas ao ambiente das casas religiosas ou das instituições
assistenciais e políticas com fins humanitários. Sob o ponto de vista
umbandista, e levando-se em conta o vocabulário utilizado nos terreiros, estes
são os que melhor se enquadrariam na definição de exus. No entanto, convém esclarecer que, para os espíritos
sérios, o nome como são denominados não é o cerne da questão, ou seja, não se
importam se são chamados de exus, na umbanda, ou de guardiões, no espiritismo. Representam
a mesma classe de seres.
Nesse
ponto da conversa, Jamar complementou: — Normalmente,
o comando maior dos guardiões guarda registros muito precisos a respeito das
pessoas encarnadas e de sua esfera de
atuação. Esses registros são fornecidos pelas comunidades astrais ou
espirituais onde foi programada a experiência reencarnatória daquele ser.
Quando ocorre o desencarne, entram em cena os guardiões, tão logo o indivíduo se
veja localizado em determinada dimensão, o que se dá de acordo com sua vivência
e em razão de sua capacidade de assimilar a verdade espiritual. Nesse momento,
apresentam ao espírito a possibilidade de dar prosseguimento a tarefa
semelhante àquela que desempenhava no corpo físico. Caso aceite a proposta, a
pessoa é encaminhada a uma das diversas academias no astral, exatamente como aconteceu
com vocês que me ouvem. Nessas academias, passam por um treinamento, um período
de conscientização e, naturalmente, por etapas de especialização, segundo as
afinidades pessoais e o grau de conhecimento e de responsabilidade de cada um.
Além desses fatores, especulamos se o
mal-entendido não está associado, também, à hegemonia cultural exercida pelo
catolicismo em ambos os países, França e Brasil, já que anjo da guarda é uma expressão típica do fiel católico,
assimilada, por conseguinte, pelo habitante das duas nações.
Fiquei
impressionado com a organização dos guardiões, conforme se podia depreender das
palavras de Jamar. Sua estrutura se afigurava algo muito maior, mais abrangente
e eficaz do que a de certas corporações conhecidas na Terra, como CIA, FBI e
outras equivalentes. O raio de atuação dos guardiões é algo admirável, pois
conta com um fator importantíssimo: as informações cadastrais, astrais,
reencarnatórias e reais acerca de cada indivíduo que adentra o mundo
extrafísico. Esse banco de dados ajuda a tornar apropriada a recomendação a ser
dada aos recém-desencarnados, tendo em vista o leque de ocupações do lado de
cá.
Corroborando
esse raciocínio, Pai João deu ênfase ao aspecto destacado por Jamar, dizendo: — Na verdade, meus filhos, desde os
primordios da organização da vida comunitária em nosso globo, reconheceu-se a
importância de um sistema de equilíbrio mundial. Num planeta no qual se reúnem espíritos
comprometidos e complicados, com comportamentos tão diversos e, na maioria dos
casos, com desenvolvimento moral profundamente questionável, nada mais adequado
do que a implantação de um sistema assim. A necessidade de espíritos dedicados
exclusivamente à manutenção da ordem, da disciplina e do equilíbrio começou já
no momento em que a Terra recebia os primeiros contingentes de espíritos vindos
de outros mundos, evento contemporâneo às civilizações da Lemúria e da Atlântida.
A partir de então, essa classe de espíritos, os guardiões, tem se aprimorado e
especializado cada vez mais nas questões confiadas a eles.
Interrompendo
o pai-velho para novos esclarecimentos, um dos espíritos que estudavam para exercer
a tarefa de guardião perguntou: — Com um esquema e uma estruturação tão completa e guardiões
tão experientes, como podemos entender que na Terra ainda existam tamanhos
desequilíbrios e em tão grande número, que Ameaçam a todo instante a segurança
dos povos e das pessoas? Porventura os
guardiões não poderiam evitar os excessos cometidos pelos espíritos do mal ou pelas organizações terroristas,
pelos grupos de extermínio e gangues, que se digladiam no dia-a-dia dos
encarnados?
—
Sua pergunta é muito oportuna, filho
— respondeu Pai João. — Refere-se a um
fator que não deve ser esquecido em hipótese alguma, no contexto da vida no
planeta Terra. Falo do livre-arbítrio de cada ser humano, esteja ele no corpo
físico ou não. E liberdade significa responsabilidade e a obrigação de arcar
com as conseqüências de suas escolhas e de seus atos.
. "Embora as diversas
especializações e a eficiência das falanges de guardiões, seu trabalho no mundo
não consiste nem visa à eliminação das lutas do cotidiano. Ao contrário do que
muitos observadores da realidade argumentam, esses espíritos, enquanto agentes
de Deus que são, não estão aí para poupar o homem de enfrentar as questões que
ele mesmo engendrou ao longo dos séculos. Absolutamente. A função dessas
equipes não é privar os indivíduos ou os governos dos desafios para o
estabelecimento da paz, tampouco manter afastadas as inúmeras questões
complexas e de natureza distinta que afligem a humanidade. Os guardiões são
elementos de equilíbrio — e não
apenas de defesa. É fundamental
salientar a diferença. Sob essa ótica, sua atuação limita-se à barreira do
livre-arbítrio das pessoas e comunidades, a menos que, no exercício da
liberdade individual, seja colocado em risco o grande plano divino de evolução para
os povos do planeta. Nesse caso, os guardiões assumem o papel de instrumentos
da lei de causa e efeito, impondo um limite àquilo que poderia gerar um desvio
mais evidente e profundo no planejamento geral."
Tomando
a palavra, Jamar acrescentou:
—
Veja, por exemplo, o que ocorre em certos
acontecimentos de larga escala, com repercussões globais. No atentado às Torres
Gêmeas e outros mais, que os EUA sofreram no mesmo dia de 2001, as entidades
envolvidas procuraram inspirar os protagonistas do evento a concretizar algo
que traria um prejuízo incomensurável a vários departamentos da vida no
planeta. Inicialmente, a idéia era, antecipadamente e somando-se ao ataque às
Torres Gêmeas, gerar uma onda de violência, que se estenderia a partir de
atentados ao Vaticano e a mais dois outros pontos estratégicos, afetando assim
as relações diplomáticas entre diversos países. Londres e Pequim eram os alvos
traçados, além dos que já citamos.
Se tivessem alcançado sucesso, teríamos
estado diante de uma ameaça iminente de nova catástrofe de proporções mundiais.
Imaginem tão-somente a reação do mundo católico frente a um atentado dessa natureza
ao centro do poder religioso, em Roma. Graças ao trabalho incansável dos
guardiões, nos meses que antecederam o atentado, o estratagema dos terroristas
pôde ser amenizado, de tal forma que os encarnados presenciassem apenas uma
parcela minúscula daquilo que havia sido elaborado pelas entidades das sombras.
"Assim sucedeu. Todavia,
ainda que tivessem evitado situações mais drásticas nos anos que se seguiram,
os guardiões não poderiam simplesmente desprezar o livre-arbítrio do comandante
supremo do governo americano e dos demais responsáveis diretos, com relação à
ofensiva perpetrada contra os supostos culpados, em resposta aos atentados de
setembro de 2001. Por esse motivo, as invasões e investidas no Afeganistão, no
Iraque, entre outras, não poderiam ser totalmente aplacadas. O que não quer
dizer que as equipes de guardiões não têm se dedicado com afinco, indo e vindo,
como o fazem até hoje, para tentar diminuir os prejuízos provocados pelas
guerras desencadeadas desde então. Mas sem eliminar ou rechaçar experiências
que, em certa medida, devem ou precisam ser vividas, embora o clima de apreensão
e terror que o desenrolar desses lances mundiais tem suscitado nas pessoas em
toda a face da Terra."
—
Além disso, temos de contar com outro
aspecto — arrematou Pai João, encerrando este tópico. — A esmagadora maioria da população da Terra
gravita ainda entre as expressões de animalidade e o despertar da lucidez
espiritual. Poucos, muito poucos, em termos proporcionais, estão conscientes de
suas responsabilidades com relação a si mesmos e ao mundo onde vivem. Portanto,
como pretender que o cotidiano não reflita a realidade do orbe, condizente com
a índole turbulenta dos que nele habitam?
Após
ligeira pausa, o pai-velho retomou o tema original, que deu margem à indagação
mais recente dos estudantes:
— Mas, voltando aos diversos
comandos de guardiões, há ainda aqueles responsáveis pela ordem e disciplina
das comunidades, portanto num nível hierárquico superior aos exus propriamente ditos, os guardiões
das ruas, assim tipicamente classificados. É a quinta categoria, que responde
pela guarda de oradores e divulgadores legítimos do pensamento espiritual, bem
como de líderes religiosos e políticos de destaque, que promovam benefício real
em suas comunidades. É natural inferir que os guardiões desse grupo devem ser
mais capacitados e especializados que os citados anteriormente, pois seu
trabalho possui abrangência maior. Ele atinge e compreende não somente os
protegidos em si, mas também aqueles que sofrerão as conseqüências diretas de
sua ação e provarão dos frutos do trabalho desses representantes do Mundo Maior
entre os encarnados.
As
palavras de Jamar e Pai João incitaram novas reflexões. Ainda quando eu me
ocupava dos pensamentos que emergiam de meu ser, tentando entender a
complexidade da vida espiritual, outro espírito se adiantou, perguntando:
—
E quanto aos líderes mundiais, aos
organismos internacionais ou àqueles que representam os interesses globais;
terão eles também uma proteção especializada?
—
Não podemos esquecer que nada passa
despercebido nos planos do Alto — esclareceu o especialista da noite. — Para enfrentar os desafios concernentes a
essas organizações e pessoas, investiu-se na formação de outra equipe de
guardiões, de hierarquia ainda mais alta. Em relação aos maiores do primeiro
comando, esta é a quarta classe. São eles os responsáveis pelas instituições
mundiais e pelos indivíduos que têm um papel importante na renovação da
humanidade, através da difusão de idéias e ideais superiores, de uma forma mais
pronunciada.
"De acordo com a
perspectiva adotada previamente, podemos avaliar que os espíritos nomeados como
mentores dessas instituições ou pessoas têm uma elevação proporcional ao grau
de importância das idéias propagadas e dos benefícios decorrentes de sua ação,
segundo parâmetros universais. Com os guardiões, o mesmo raciocínio procede.
Conforme o valor que o Alto atribui aos indivíduos e às organizações que por
eles se fazem representar, e a contribuição para o progresso mundial
proporcionada por seu trabalho, tal a especialização dos guardiões que
concorrem para seu equilíbrio."
—
Convém lembrar aos meus filhos que
especialização não significa evolução espiritual ou iluminação interior...
—
Isso mesmo — concordou Jamar com a
observação do pai-velho. — Quando falamos
dos guardiões, estamos nos referindo a espíritos humanos, tanto quanto qualquer
um de nós e, desse modo, com desafios pessoais similares aos que nós mesmos
carregamos.
Foi
a hora de Pai João de Aruanda continuar:
—
Além desses espíritos, que naturalmente
merecem nosso respeito pelo trabalho que realizam, os comandos superiores dos
guardiões se ocupam com questões cada vez mais amplas e determinantes para o
contexto planetário. Assim é que o terceiro comando se destaca entre os demais.
Esses espíritos estão presentes em grandes cataclismos, tais como explosões
vulcânicas, terremotos e outros fenômenos naturais de igual monta, minorando e
administrando seus efeitos. Junto dessa classe, está imenso contingente de
almas responsáveis pela evolução e condução dos elementáis, seres de evolução
pré-humana, mas intimamente ligados ao sistema ecológico do nosso mundo.
"Procuram também conter o
aumento da densidade da camada ou egrégora espessa, que envolve a atmosfera
psíquica do planeta, formada pela compactação e sustentada pelas
formas-pensamento obscuras criadas pela humanidade. Nesse particular, a classe
de guardiões a que nos referimos trabalha em sintonia fina com os
representantes do governo supremo do mundo, do qual Jesus é o nome maior.
"Atuam de forma física ao
interferir em energias poderosas nos diversos ambientes do planeta, graduando,
transformando e redistribuindo as energias advindas do Sol e de inúmeros
elementos etéricos da dimensão astral, assim como quando buscam despertar os
humanos encarnados para a responsabilidade no tocante ao sistema vivo do planeta
em que habitam. De outro lado, agem de maneira não física, pois se esmeraram na
manipulação de fluidos mais intensos e menos conhecidos do mundo oculto. A
partir de bases situadas em locáis estratégicos do plano astral — que
correspondem, no mundo físico, à localização dos Andes, de certas regiões do
Brasil, do Tibete e dos EUA —, além de bases submarinas e intraterrenas, entre
outras, monitoram atentamente as mudanças climáticas e psíquicas do sistema
físico-astral do planeta Terra."
Cada
vez mais as palavras dos nossos orientadores Jamar e João Cobú despertavam
nossa admiração.
Em
mim, principalmente, causava espanto
como tal realidade ainda não havia sido abordada abertamente no movimento
espírita, seja na tribuna ou nos livros. Tão grande importância tinha o
trabalho dos guardiões, que deveria ser mais estudada a ação e conhecida a
especialização dessas figuras cruciais, mas pouco familiares mesmo aos
freqüentadores assíduos de atividades mediúnicas. Somente informações esparsas
a respeito deles aparecem, e aquilo que se ouve nos círculos umbandistas, em geral,
não faz jus à abrangência tamanha das tarefas realizadas por essa classe de
espíritos, comprometida de modo decisivo com o equilíbrio da vida no planeta
Terra. Antes que meus pensamentos pudessem me conduzir a outros raciocínios,
Jamar retomou a palavra:
O nome utilizado por Kardec
para se referir aos elementáis e, na verdade, espíritos da natureza. Contudo, como se pode verificar nas
questões em que o tema é abordado, em O livro
dos espíritos, o nome é genérico, pois abarca tanto os espíritos de
transição, pré-humanos, como as almas superiores, que coordenam os fenômenos
naturais. Por essa razão, corriqueiramente os autores espíritas tem adotado a
nomenclatura esotérica, elementáis, quando
desejam fazer alusão aos de evolução primária. Apesar de extenso, optamos por
reproduzir o trecho, altamente esclarecedor em diversos aspectos:
"Formam categoria especial
no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão
seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós? 'Que foram ou que o
serão'. A) Pertencem esses Espíritos às ordens
superiores ou às inferiores da hierarquia espírita7. 'Isso é conforme
seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem.
Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de
ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens'." (Op cit, item 538: Ação dos espíritos nos fenômenos da natureza
— grifo nosso.)
—
Outro comando de guardiões, sempre
ascendendo hierarquicamente, está ligado
aos dirigentes espirituais do planeta.
Sob seu encargo, ainda mais minucioso, encontra-se tudo o que diz respeito à preservação
e à manutenção da ecologia planetária, não somente no aspecto físico, mas,
sobretudo, no contexto energético, espiritual e cósmico. Ligados ao chamado
segundo comando, esses espíritos estão por trás da formação de grupos de seres
encarnados e desencarnados, em todo o orbe, que se preparam para a ajuda em
momentos críticos. São comunidades que surgem, de modo incipiente, em campos, vales
e serras, com alternativos e eficientes sistemas de vida.
Como incumbência específica,
controlam a rede de meridianos da Terra, redimensionando as energias de certos
locais com natural potencial vibratório, preparando-os para um crescente fluxo
de pessoas em sua direção, no caso de uma eventual convulsão de caráter
mundial. Um exemplo recente disso deu-se no Iraque, sede da antiga Babilônia e
dos povos mesopotâmicos. Alguns lugares, inabitados devido à precipitação
energética, que os tornava impróprios, tiveram de ser postos em condição de receber
refugiados.
"A missão dos guardiões
dessa categoria envolve também a aceleração do despertar da consciência, em comunhão
com a organização planetária. Notem que esse comando tem uma importância vital nos
momentos de transição planetária ou naqueles que antecedem os grandes expurgos
das populações de encarnados e desencarnados do planeta. Vibram e trabalham sob
a orientação direta de entidades veneráveis.
"E, em sintonia com essa
classe, existe aquele que denominamos de primeiro comando de vibrações, isto é,
os responsáveis por administrar os processos de trans-migração dos espíritos
entre os diversos mundos. O trabalho desses guardiões pode ser resumido em três
itens: apoio e supervisão de desencarnes em massa, quando grande contingente de
indivíduos aporta na fronteira astral; gestão do processo evolutivo da
humanidade terrena, em nível cósmico, em ambos os lados da vida; e atuação direta
nos períodos de transição entre eras espirituais, que já ocorreram na Terra e
que novamente se avizinham."
Dirigindo-se
novamente ao grupo de estudantes, Pai João encerrava aqueles momentos, nos
quais bebemos novos ensinamentos e informações pertinentes ao trabalho que
realizávamos:
—
Entre esses espíritos, encontraremos os
chamados especialistas da noite ou guardiões da noite, chamados assim devido à
sua especialidade: as questões que envolvem as obsessões complexas
desencadeadas pelos magos negros. Essa subdivisão, da qual Jamar é um dos
representantes e dirigentes, realiza um trabalho até então desconhecido por
muitos espíritas e espiritualistas. Enfrentam situações de alta complexidade,
no que se refere às bases dos senhores da escuridão e de seu séquito sombrio.
Além disso, coletam informações
acerca do sistema de poder dos chefes e subchefes das falanges dos dragões. Os
especialistas possuem um dos maiores bancos de dados a respeito desses
espíritos e de seu habitat, que
tornam disponíveis a quem quer deles necessite, tanto no plano físico quanto no
extrafísico, ao enfrentar problemas decorrentes das obsessões de tal natureza.
Retirado do Livro "Legião"
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